Pintor,
escultor, desenhista, gravador, ilustrador.
Muda-se,
em 1942, para Belo Horizonte onde, entre 1945 e 1948, estuda desenho com
Guignard (1896 - 1962), na Escola do Parque. Em 1948 muda-se para o Rio de
Janeiro para tratar uma tuberculose pulmonar. Entre 1950 e 1960, trabalha como
ilustrador para o Suplemento Literário do Diário de NotÃcias, Correio da Manhã,
o Jornal de Letras, e para as revistas Rio Magazine, Sombra, O Cruzeiro,
Revista Branca e Manchete. Em 1959, começa a freqüentar o Ateliê de Gravura do
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, onde se aperfeiçoa em gravura
em metal com orientações de Johnny Friedlaender (1912 - 1992). Convive com
vários artistas que freqüentam o Ateliê, entre eles Rossini Perez (1932), com quem desenvolve trabalhos
de 1959 a 1961. Em 1964, começa a criar obras com materiais descartados,
coletados nas praias e nos aterros. Posteriormente utiliza armários, oratórios,
gamelas, ex-votos, adquiridos em antiquários e depósitos de materiais usados.
Fotografias antigas também estão presentes em sua obra. Desde 1967, utiliza
resina de poliéster, envolvendo materiais perecÃveis. No Salão Nacional de Arte
Moderna de 1970, recebe o prêmio de viagem ao exterior. Parte para a Espanha,
instala um estúdio em Barcelona e lá permanece até 1975.
arnese de
Andrade estuda desenho, entre 1945 e 1948, com Guignard (1896 - 1962) na Escola
do Parque, atual Escola Guignard, comMary Vieira (1927 - 2001), Amilcar de
Castro (1920 - 2002),
Mário Silésio (1913 - 1990) e outros. Em 1950, no Rio de Janeiro, realiza
a primeira exposição individual de seus desenhos. Até 1960, ilustra inúmeros
jornais e revistas, como Rio Magazine, Sombra, O Cruzeiro, Manchete e Revista
Branca, além do Suplemento Literário do Diário de NotÃcias, Correio da Manhã e
Jornal de Letras. De 1959 até 1961, estuda gravura em metal com Johnny
Friedlaender (1912 - 1992) e Rossini Perez (1932) no Museu de Arte Moderna do Rio
de Janeiro - MAM/RJ. Faz gravuras abstratas, trabalhando com formas regulares e
cores fortes. Para criar as matrizes utiliza materiais encontrados nas praias,
como pedaços de madeira cheios de sulcos. Em 1965, realiza a série de desenhos
Eróticos e inicia os Obsessivos.
Desde
1964, cria objetos ou assemblages com cabeças e corpos de bonecas, santos de
gesso e plásticos, todos corroÃdos pelo mar, coletados nas praias e nos
aterros. Passa a comprar materiais como redomas de vidro, armários, oratórios,
nichos, caixas e imagens religiosas em lojas de objetos usados, de antiguidades
e depósitos de demolição. Utiliza ainda, com freqüência, velhos retratos de
famÃlia, herdados de um tio fotógrafo, e postais.
Em
1967, começa a realizar trabalhos com resina de poliéster, sendo considerado um
pioneiro da técnica no Brasil. O poliéster, translúcido e maleável, serve para
envolver e dessa maneira, segundo o artista, eternizar materiais perecÃveis
como figuras de gesso. Envolve também fotografias em cápsulas de resina,
tornando-as assim tridimensionais como outros materiais. Na década de 1970,
utiliza gamelas como suporte para as obras e ex-votos antigos, que começa a
colecionar. Farnese não projeta seus trabalhos, que vão surgindo
espontaneamente, entre o gesto manual e a elaboração mental. Carregados de
erotismo, de sensualidade e de religiosidade, parecem impregnados de atmosfera
opressiva. Contêm referências pessoais como em Mater (1990); Patêr (1992/1995);
Lembranças do Recife (1993/1995), Os Dias Felizes (1976/1994) e Araguary -
26/1/1926 (1975/1984). Seus temas mais constantes são relacionados à noção de
vida, fecundação, germinação, nascimento e também de morte, indicada pela
fragmentação dos corpos, como em Hiroshima 1966-1972 (1970), ou pela justaposição
de vários bonecos calcinados pelo calor de uma vela, simbolizando os mortos
pela bomba atômica.
Afastado
do meio de arte, o artista coleciona as próprias obras, que se acumulam em seu
ateliê, e são constantemente recriadas, o que se dá pela alteração das peças ou
pela revisitação de certos temas, como a anunciação à Virgem Maria. Para o
crÃtico Frederico Morais, seus objetos são object-trouvés [objetos encontrados]
que atuam em nosso inconsciente e parecem estar associados a algumas
lembranças, mas sobretudo fazem parte de uma autobiografia que o artista
construiu. Assim, aproximam-se mais do surrealismo e da pintura metafÃsica, do
que do dadaÃsmo.
A
singularidade de seu trabalho, para o historiador Rodrigo Naves, está na carga
afetiva, gerada tanto pela presença dos objetos antigos e rudimentares, com
caracterÃsticas altamente pessoais, marcados pelo uso e pelo tempo,
envelhecidos, como por conter referências biográficas. Em vez de montagem de
objetos e imagens, sua obra pode ser vista como uma colagem de tempos,
remetendo a um passado que não mais nos pertence e ainda pesa sobre o presente.
A
constância da caixa em sua obra, em forma de oratório, armário, gaveta, gamela
ou ampola, poderia ser interpretada como uma representação do inconsciente e do
corpo materno, algo que encerra e separa do mundo aquilo que é precioso ou
frágil. Para a pesquisadora Helouise Costa, a fotografia pode ser incluÃda
entre esses materiais como elemento constitutivo e receptáculo simbólico das
inquietações do artista. Invertida, fragmentada, desvinculada de seu contexto,
subvertida de sua função original de preservar a memória, a fotografia serve
dessa forma para reinventar o passado. O artista rompe as fronteiras entre
artes plásticas e fotografia e constrói com ela outras narrativas, como lhe
convém.
A
poética de Farnese de Andrade (1926 - 1996), pautada no inconsciente, contrasta
com as de outras tendências do perÃodo, como a construtiva. O artista foi
isolado pela geração dos anos 1960, considerado politicamente alienado e subjetivo
demais. Entretanto, sua obra aproxima-se da produção dos anos 1980 e 1990,
principalmente pelo peso da individualidade e auto-expressividade que
transmite.
"Desde
que começou a trabalhar com objetos, Farnese nunca produziu os elementos figurativos
de que se serve: não modela, não esculpe, embora, eventualmente, possa
reelaborar um pouco certas formas naturais, como, muito recentemente, ao
escavar a convexidade de canoas para sugerir vaginas gigantescas. Seu ponto de
partida é o de uma espécie de arqueólogo do presente, ou do passado recente,
que exuma um insólito e riquÃssimo acervo. Às praias e ao lixo marinho se
somaram, com o correr dos anos, vários outros 'fornecedores': demolições,
coleções de ex-votos, antiquários (onde Farnese se abastece de tudo: oratórios,
gamelas, móveis, armários, raridades, balas de canhão, luxuosas caixas de
licoreiras, caixas de mesa, peças de marfim, pesos de cristal, imagens, e o que
mais se possa imaginar), e até uma incrÃvel coleção de fotografias antigas herdadas
de um tio que foi, em sua época, o mais ilustre fotógrafo da região. Durante
longo tempo, às vezes muitos anos - e a datação das obras revela isso -,
Farnese vai lentamente germinando cada peça, a trabalhar e retrabalhar ad
infinitum, cria núcleos de assemblages que se permutam, até que um dia a obra
se revela em sua inteireza (e isso, para ele, é uma espécie de descoberta).
Farnese deixa que as formas convivam entre si, decide tudo muito
intuitivamente, por erro e acerto, por justaposição; por comparação - com e
pelo olho".
OlÃvio Tavares de Araújo
Araújo, OlÃvio Tavares de.
Andrade, Farnese de. Farnese de Andrade. n. p.
"Para
criar seus objetos, Farnese recolhe objetos nas praias e nas ruas ou os adquire
em demolidoras de casas e antiquários, acumulando-os, em seguida, em sua
casa-ateliê. Esse seu interesse pelos objetos erodidos e carcomidos pelo tempo
tem muito a ver com a personalidade esquisita de Farnese, na qual se mesclam
introspecção, solidão, hipocondria, depressão, obsessividade e uma certa
morbidez que desliza, com freqüência, para um humor ferido e corrosivo. Esses
traços de sua personalidade e mais sua origem mineira favorecem uma observação
mais atenta e demorada dos objetos, estimulando, nele, uma capacidade de
perscrutar seus significados obscuros, de impregná-los com uma aura mágica e
misteriosa, transformando-os, assim, em receptáculos de seus desejos e premonições.
Com seus objetos, exorciza fantasmas e exercita a memória, realizando, assim,
uma espécie de arqueologia existencial".
Frederico Morais
MORAIS, Frederico. Farnese
de Andrade. Galeria: Revista de Arte,São Paulo, n. 29, p. 54.
"Farnese
de Andrade é desses artistas que escapam à sanha dos classificadores e
rotuladores profissionais. Em sua árvore genealógica podemos vislumbrar
ancestrais célebres como Joseph Cornell e Kurt Schwitters ou, se quisermos,
alguns parentes próximos comoGastão Manoel
Henrique (RJ) ou mesmo Jeanete
Musatti (SP). Mas com
todos eles o único ponto de afinidade é partilhar da mesma compulsão de
guardar, conter e reter coisas. O mundo de Farnese é mais complexo. (...)
Influências tão dÃspares tornam o trabalho de Farnese de Andrade um universo de
leitura bastante complexo. A tônica de seu raciocÃnio talvez esteja na
tentativa constante de aproximar elementos opostos: a cabeça da boneca
(fetichizada e erotizada como Ofélia) e a cabeça do ex-voto; o oratório, a
caixa de ferramentas ou o armário em contraponto com as gamelas e as bateias. É
um jogo de esconder e revelar, um convite à participação cúmplice do
espectador. O ideal seria que a galeria mantivesse os oratórios, caixas e
armários fechados, pois o primeiro contato com o sistema intrincado de
associações aparentemente absurdas sugeridas pelo artista tem um sabor de
revelação, às vezes surpresa perversa".
Arlindo
Daibert
DAIBERT, Arlindo. Farnese
de Andrade, a formação do pensamento. In: ______. Caderno de escritos.
Rio de Janeiro: Sette Letras, 1995. p. 126.
"(...)
Para Farnese de Andrade, o ateliê do MAM/RJ abre inúmeros caminhos para a
gravura em metal, que se multiplicam nos anos 70. Nos anos 60, os gravadores
aprofundam a ruptura com a figuratividade. Na radicalização, Farnese de
Andrade, em 1960, produz relevos em suas gravuras, pois trabalha a chapa com
mordeduras profundas. Há, em sua abstração, pressupostos objetais que atingem
os motivos. Buscando, como diz, uma nova expressão visual para sua gravura,
Farnese recolhe objetos largados pela maré vazante. Deixado na praia, o objeto
é encontrado, lixo. Eleva o dejeto a arte; por transposição, elabora gravuras,
não sem desenho ou conceito, como em Composição Abstrata, de 1960. O lixo da
orla torna-se conjunto aleatório que, enquanto instante, encena em Farnese a
vida e a morte. Objeto consumido, largado, é Ãndice ou do que foi a vida ou da
própria vida, pois, metaforicamente, vegetação cultivada pela indústria. Assim,
não há em suas gravuras ou seus objetos também construÃdos com dejetos crÃtica,
uma vez que Farnese vê o lixo como arte, no relance em que o conjunto aparece
estetizado".
Leon Kossovitch e Mayra Laudanna
GRAVURA: arte brasileira
do século XX. Apresentação Ricardo
Ribenboim; texto Leon Kossovitch, Mayra Laudanna, Ricardo Resende.
São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000. p. 19.
"A
caixa tem presença fundamental na poética de Farnese de Andrade. Ela aparece
sempre, mesmo que venha travestida em oratórios, armários, gavetas, gamelas,
campânulas ou ampolas. Cada uma dessas formas remete-se à mesma matriz
simbólica enquanto elemento continente. Nesse sentido, até mesmo a fotografia
pode ser incluÃda nessa listagem, pois para Farnese de Andrede ela não se coloca
como prova do quer que seja, mas como receptáculo simbólico das múltiplas
inquietações do artista. Aprisionada, congelada e descontextualizada a imagem
fotográfica perde a relação direta com seu referente e torna-se passÃvel de
compor as mais diversas ficções. E é justamente por assumir o caráter ficcional
da fotografia que Farnese não hesita em seqüestrar retratos de desconhecidos
para com eles construir suas narrativas pessoais, quando isso melhor lhe
convém".
Helouise Costa
COSTA, Helouise. in: ANDRADE,
Farnese de. Imagens aprisionadas: a foto-objeto em Farnese de Andrade.
Curadoria Helouise Costa. São Paulo: Espaço Porto Seguro de Fotografia, 2000.
p.15.
"Farnese,
por sua vez, tem aversão ao vazio. Tudo que veio a ocorrer permanece. E pesa
sobre o presente. Nada pode ser esquecido ou perdoado. Seus trabalhos, em vez
de serem uma montagem de objetos e imagens, são na verdade uma colagem de
tempos, que no entanto tendem sempre a se instalar numa região do passado
a que não teremos mais acesso. O mundo da infância, as proibições dos adultos,
as interdições imemoriais se reúnem num só espaço, fundem-se, unificam-se de
tal forma que jamais poderão ser desvendados. Resta sofrer. Remoer
interminavelmente essas culpas sem expiação, essas faltas por que não somos
responsáveis mas que nos vergam sob seu peso".
Rodrigo Naves
NAVES, Rodrigo. In:
ANDRADE, Farnese de. Farnese de Andrade. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
p.19.
1950
- Rio de Janeiro RJ - Farnese de Andrade: desenhos, na Galeria Le Connaisseur
1966 - Rio de Janeiro RJ - Farnese de Andrade: objetos, na Petite Galerie
1971 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema
1973 - Barcelona (Espanha) - Individual, na Sala GaudÃ
1976 - Rio de Janeiro RJ - Farnese de Andrade: objetos, na Galeria de Arte
Ipanema
1978 - Rio de Janeiro RJ - Farnese de Andrade: objetos, na Galeria de Arte
Ipanema
1978 - São Paulo SP - Farnese de Andrade: objetos, na Christina Faria de Paula
Galeria de Arte
1985 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1986 - Rio de Janeiro RJ - Farnese de Andrade: objetos e esculturas, na Galeria
Anna Maria Niemeyer
1989 - Rio de Janeiro RJ - Farnese de Andrade: gravuras, no MNBA
1991 - Curitiba PR - Farnese de Andrade: gravuras, no Museu da Gravura
1992 - Rio de Janeiro RJ - Farnese de Andrade: objetos, na Galeria Anna Maria
Niemeyer
1996 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria de Arte Pace
1946 - Rio
de Janeiro RJ - Mostra, na ABI
1952 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1953 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão de Naturezas Mortas, no Theatro
Municipal
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo
Matarazzo Sobrinho
1962 - Amsterdã (Holanda) - Arte de América y España
1962 - Barcelona (Espanha) - Arte de América y España
1962 - Belo Horizonte MG - Dois Gravadores Mineiros, na UFMG. Faculdade de
Letras
1962 - Berna (Suiça) - Arte de América y España
1962 - Bruxelas (Bélgica) - Arte de América y España
1962 - Carrara (Itália) - Bienal Internacional do Mármore
1962 - Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná - prêmio
em gravura
1962 - Madri (Espanha) - Arte de América y España
1962 - Milão (Itália) - Arte de América y España
1962 - Munique (Alemanha) - Arte de América y España
1962 - Paris (França) - Arte de América y España
1962 - Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna
1963 - Lagos (Nigéria) - Artistas Brasileiros Contemporâneos, no Museu de Lagos
1963 - Rio de Janeiro RJ - O Nu como Tema, na Galeria Ibeu Copacabana
1963 - Santiago (Chile) - 1ª Bienal Americana de Gravura
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1964 - Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Arte Moderna - prêmio em
gravura
1964 - Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu
Copacabana
1964 - Tóquio (Japão) - 4ª International Biennial Exhibition of Prints
1965 - Bruxelas (Bélgica) - Brazilian Art Today
1965 - Londres (Inglaterra) - Brazilian Art Today, na Royal Academy of Arts
1965 - Santiago (Chile) - 2ª Bienal Americana de Gravura, no Museo de Arte
Contemporáneo
1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1965 - Viena (Ãustria) - Brazilian Art Today, no Angewandt Kunst
1966 - Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today, na Sala Beethovenhalle
1966 - BrasÃlia DF - 3º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal - 1º prêmio
em desenho
1966 - Buenos Aires (Argentina) - Artistas Brasileiros Contemporâneos, no Museo
de Arte Moderno
1966 - Mendoza (Argentina) - Três Gravadores Brasileiros, na Galeria
Spilimbergo
1966 - Ouro Preto MG - 1º Salão de Ouro Preto - 1º prêmio desenho brasileiro
1966 - Rio de Janeiro RJ - 4º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ
1966 - Rio de Janeiro RJ - Exposição, na Galeria Cantu
1967 - Rio de Janeiro RJ - Salão das Caixas, na Petite Galerie
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
- prêmio júri internacional e melhor trabalho p&b
1968 - Filadélfia (Estados Unidos) - Gravura Brasileira, na Cornell University
1968 - Recife PE - Exposição, na Ranulpho Galeria de Arte
1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1968 - Veneza (Itália) - 34ª Bienal de Veneza
1968 - Veneza (Itália) - Dois Brasileiros em Veneza, no Instituto Italiano de
Cultura. Piccolla Galeria
1969 - Nova York (Estados Unidos) - Gravadores Brasileiros, na Art Gallery
1969 - Rio de Janeiro RJ - 18º Salão Nacional de Arte Moderna - prêmio viagem
ao paÃs
1969 - Rio de Janeiro RJ - 7º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ
1970 - Rio de Janeiro RJ - 19º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ -
prêmio de viagem ao exterior
1971 - Rio de Janeiro RJ - 20º Salão Nacional de Arte Moderna
1971 - Rio de Janeiro RJ - Exposição, na Galeria Mayline
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio
1973 - Carrara (Itália) - Bienal Internacional do Mármore
1974 - Barcelona (Espanha) - Artistas Sul-Americanos, na Sala GaudÃ
1975 - Porto Alegre RS - Exposição, na Galeria do IAB/RS
1975 - São Paulo SP - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1976 - BrasÃlia DF - Exposição, na Galeria Oscar Seraphico
1978 - São Paulo SP - 1ª Bienal Latino-Americana de São Paulo, na Fundação
Bienal
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil Anos 60, no MAB/Faap
1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação
Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Penápolis
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1984 - Rio de Janeiro RJ - Doações Recentes 82-84, no MNBA
1984 - Rio de Janeiro RJ - Madeira, Matéria de Arte, no MAM/RJ
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da
arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: sÃntese de arte e cultura
brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - BrasÃlia DF - Brasilidade e Independência, no Teatro Nacional de Cláudio
Santoro
1985 - Rio de Janeiro RJ - Galeria Ibeu Copacabana 25 Anos: 1960-1985, no
Instituto Brasil-Estados Unidos
1985 - São Paulo SP - 16º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand
, no MAM/RJ
1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra de Gravura da Cidade de Curitiba, no Museu da
Gravura
1991 - Curitiba PR - Museu Municipal de Arte: acervo, no Museu Municipal de
Arte
1992 - Belo Horizonte MG - Ãcones da Utopia, na Fundação Palácio das Artes
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no
Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Brazilian Contemporary Art, na EAV/Parque Lage
1992 - São Paulo SP - Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, na
Galeria de Arte do Sesi
1993 - Rio de Janeiro RJ - Arte Erótica, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto
Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi
1994 - Lisboa (Portugal) - Além da Taprobana: a figura humana nas artes
plásticas dos paÃses de lÃngua portuguesa, na Sociedade Nacional de Belas Artes
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto
Chateaubriand, no MAM/RJ
1995 - Erfurt (Alemanha) - Configura 2
1995 - Lausanne (SuÃça) - Rio: mistérios e fronteiras, no Musée de Pully
1995 - Rio de Janeiro RJ - Além da Taprobana: a figura humana nas artes
plásticas dos paÃses de lÃngua portuguesa, no MAM/RJ
1995 - Rio de Janeiro RJ - Rio: mistérios e fronteiras, no MAM/RJ
1996 - Belo Horizonte MG - Consolidação da Modernidade em Belo Horizonte, no
MAP
1996 - Rio de Janeiro RJ - Rio: mistérios e fronteiras, no MAM/RJ